A necessidade de poder veio a mim por acaso. A necessidade era real. Era esmagadora. Estava me consumindo. Então nós jogamos um perigoso jogo de tentativa e erro. O que eu poderia lidar e o que eu não podia. Tornou-se evidente muito rapidamente que eu não poderia lidar com muita coisa. Mas eu gostei deste jogo, porque eu controlava.
Eu não tinha ideia quando conheci Linken Elliot que ele seria capaz de me fazer isso. Eu estava perfeitamente infeliz, vivendo minha existência miserável antes dele aparecer. Estava bem, montando em rostos de homens estranhos em banheiros sujos de bar. Eu estava confortável vivendo como uma eremita e bebendo sozinha até o esquecimento.
Eu. Estava. Bem.
Eu. Estava. Bem.
Eu acordo com um corpo quente envolto ao meu lado. Eu sorrio enquanto um estranho sentimento de felicidade irradia em meu peito. E então tudo começa a desmoronar, quando o cheiro de Rocky preenche meus sentidos. Não o de Olivia. Minha felicidade explode como uma barragem quebrada. Não porque Olivia não está aqui. Mas porque, quando me dei conta que era o corpo de Rocky contra mim, eu ainda me sentia satisfeito. Porque não senti o sofrimento da perda de Livie. Porque tudo o que posso sentir agora é vergonha. Meu primeiro instinto foi não sentir falta de Liv. Foi desfrutar de Rocky.
— O que eu fiz hoje... eu não quero ser essa pessoa. Eu não sei como você consegue me tocar.
— Eu nunca vou parar de querer tocá-lo, Link. Tenho certeza de que você é o único que eu quero tocar pelo resto da minha vida.
— Eu nunca vou parar de querer tocá-lo, Link. Tenho certeza de que você é o único que eu quero tocar pelo resto da minha vida.